quinta-feira, 25 de julho de 2019

Trajetória Balcão da Arte


A 1ª postagem do blog “Balcão da Arte” foi ao ar no dia 16 de março de 2012. Esse blog completou 07 anos de existência, mas a ideia nasceu bem antes. Durante esse tempo, tivemos algumas eleições, algumas alterações no meio da comunicação, da arte e muitas polêmicas na televisão.

Nesse período, a postagem mais acessada foi a “Despedida ao Playcenter”, por Joyce Gomes, o qual gerou mais de 3000 visualizações.

Continuamos atuantes na causa da Arte e da Cultura como voluntários na Associação Cultural Opereta apesar de estarmos ausentes do blog no último ano, devido a diversos problemas profissionais, financeiros e, particularmente, o meu estranhamento com o notebook.

Esse blog, apesar de comunitário, é alimentando por nós, inclusive financeiramente. Precisamos de melhorias como equipamentos, ideais e convites para eventos/ apresentações.

Caso queira conversar conosco ou doar algo, acessa Contato .
Também temos um espaço virtual no facebook para a troca de informações (Balcão da Arte).

Vamos deixar o mundo mais bonito com arte e expor mais a cultura para todos que quiserem apreciar! 
Vem participar!


Anderson Borges e Joyce Gomes

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Professor da Rede de Ensino de Suzano, Graduado em Pedagogia (UMC), Pós-Graduado em Educação Especial (Uninove), participante da Diretoria Executiva da Associação Cultural Opereta, bem como do Núcleo Teatral e Comunicação da Opereta e integrante do Cia. Siso Teatral. Participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UMC) com a pesquisa "Inclusão Escolar: O Processo de Escolarização de Egresso de Escola Especial Marcado pela Tentativa de Retorno Após Inclusão de Ensino Comum", sob a orientação da Profª. Drª Tatiana Platzer do Amaral (Menção Honrosa - 2008). Participou da Oficina de Montagem Teatral "Passos da Paixão" (de 2009 a 2013); do Curso de Artes Cênicas pelo Ponto de Cultura da Associação Cultural Opereta "Projeto Mãos à Obra" (2010), do Curso Livre de Artes Cênicas Associação Cultural Opereta/ APAC (2011); da Oficina "O Espaço Cênico e a Indumentária" na Oficina Cultural Mazzaroppi (2010). Atuou nos espetáculos teatrais "Passos da Paixão" (Direção Cia de Teatro Roda Mundo, Associação Cultural Opereta - de 2009 a 2013); O Auto da Luz (Direção Marco Senna, Núcleo Teatral Opereta - de 2009 a 2012); O Parturião (Direção Patrícia Albuquerque, Associação Cultural Opereta - 2010); Kibuxixo (Direção Terezinha Mesquita, Cia Siso Teatral / Cia Teatral Garra - 2011); Epístola (Direção Terezinha Mesquista, Cia Siso Teatral / Cia Teatral Garra - 2011), A Farsa do Advogado Pathelin (Direção Terezinha Mesquista, Cia Siso Teatral - 2011); A Peça Didática de Baden Baden (Direção Fernandes Júnior, Associação Cultural Opereta/APAC - 2011); Almas de Pedra (Direção Dílson Rufino, Núcleo Teatral Opereta - 2011); Almas Peregrinas (Direção Ailton Ferreira, Núcleo Teatral Opereta - 2012/ 2013); Cabaré (Direção Fernandes Júnior, Cia Siso Teatral - 2012); A Última Instância (Direção Wolney de Assis, Cia Siso Teatral - 2012/2013); Fragmentos: No Escritório de Um Advogado (Direção Geral Tuane Vieira, Direção de Cena Cibele Zuchi, Cia Siso Teatral - 2013). Atualmente exerce a função de Direção Geral da Cia Siso Teatral. E é um dos organizadores do blog Balcão da Arte.

Joyce Cristina Leme Gomes
Professora da Rede de Ensino de Poá, Graduada em Letras (UBC) e em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda (UMC). Conquista da Menção Honrosa e de Prêmios com o grupo Vibe Comunicação na UMC: Relatório Acadêmico "Do Fusca ao New Beetle: Trajetória de Campanhas (Menção Honrosa - 2009)"; Painel, Relatório e Campanha Alternativa "Marketing Esportivo no Futebol" (Prêmio Excelência - 2010); Painel e Campanha Publicitária "Associação Cultural Opereta" (Prêmio Excelência - 2011). Participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UMC) com a pesquisa "Trajetória de campanhas do Fusca e o seu impacto sobre o consumidor" (2010/2011). Foi voluntária, de 2011 a 2013, como Secretária na Diretoria Executiva, bem como na Comunicação da Instituição Cultural Sem Fins Lucrativos Associação Cultural Opereta. Conquista do Prêmio (2011) e da Menção Honrosa (2012) no 7º e 8º Prêmio Mogi News/ Chevrolet de Responsabilidade Social com o Projeto "Passos da Paixão", da Associação Cultural Opereta. Recebeu convite e teve 10 poemas publicados na coletânea “Palavra é Arte”, da Cultura Editorial (2014). Atualmente desenvolve os blogs Anderson BorgesBalcão da ArteGuitarra Flutuante e Joyce Gomes: Professora e Publicitária.





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segunda-feira, 11 de março de 2019

A Saudade e o Delírio, por Cairo Pereira



A saudade que eu sinto em meu ser
é delírio, é canção, é poesia,
é feérica linda, é magia
que me encanta no torvo viver;
é a lembrança que eu sinto em rever,
na memória que insiste em mostrar
a alegria vivida ao luar,
na meiguice com meu doce amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!

Eu relembro das noites de inverno
em que a flor me afagava no rosto:
eu deitado ao seu lado, em meu posto,
me esquecia do lúgubre inverno.
E vivia na noite à falerno
sedutor, no prazer desse amar.
Como pássaro ledo ao cantar
à tardinha, ao final do labor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!

Quando eu ouço as canções dos momentos
em que estávamos ledos assaz
sobre o tálamo quente que apraz...
Eu viajo com meus pensamentos;
e, até hoje os fatais sentimentos
que navegam cismando no ar
não trafegam sem eu prantear
de queixume, por não ter amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!

E nos transes sofridos da vida
em que eu perco a razão, a alegria;
em que eu sinto a feral nostalgia
que é causada em cruel despedida,
a minh' alma se torna abatida
com saudade das ondas do mar
e das conchas que eu ia pegar,
com os risos da mais bela flor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!

Eu nem quero fazer mil rodeios,
escondendo esta minha tristeza,
ao lembrar da formosa princesa
que fazia comigo passeios,
me levando em arpejos e enleios
ao clarão do farol sobre o mar,
planejando um futuro e um bom lar,
recheados com júbilo e amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!

E, hoje, morro de pura saudade,
aos arpejos da triste canção
que encarcera o meu bom coração
que suplica: "- Me dê caridade!"
Mesmo só, sem fanal, equidade...
Dou louvores à dama que está
recebendo este meu poetar,
altruísmo de um vil sofredor.
Ó saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!

Cairo Pereira

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É paulistano nascido no Ipiranga. Fotógrafo profissional, formado pela UNIP Tatuapé (SP) 2015. Casado e tem três filhos. Possui 9 livros inéditos de poesia. Teve poemas publicados na IV Antologia Poética do Novo Milênio e no Boletim Salesiano de 2005. Além disso, em 2003, ficou em terceiro lugar em um concurso de poesia de Ferraz de Vasconcelos (SP). Participou da oficina de Fotografia realizada pelo Instituto de Formação Augusto Boal (IFAB), tendo o apoio da Associação Cultural Opereta (em Poá), sob a orientação de William Ferro. Gráfico com cursos no SENAI Theobaldo Di Nigris, em São Paulo. Atualmente trabalha no ramo da fotografia e desenvolve o blogCom Sabor de Trufas (poesia) e Cairo Estúdio Foto porque ama arte. Sua poesia também pode ser encontrada no Recanto das Letras: Cairo Pereira. Suas fotografias estão em redes sociais, como sua página no Facebook Cairo Estúdio e Foto e em seu Facebook Cairo Pereira.





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terça-feira, 5 de março de 2019

Caricato Cidadão, por Claudio Domingos Fernandes




Ô caricato cidadão, preste bem a atenção
Não é bobeira, não
Você excreta asneiras, dia sim dia não
Teu racismo, teu machismo, teu homofobismo
É excreção, não é opinião

Ô caricato cidadão, você não é de bem não
Sai um pouco da rede,
Abre um bom livro,
Deixe de ser burro,
Seguir youtuber
Vai estudar, meu irmão!

Ô caricato cidadão, não é mimimi não
Você excreta asneira, dia sim dia não
Tua excrescência não é opinião
É tua imagem bosta,
Pode crer meu irmão

Ô caricato cidadão, você não é de bem não
De bem você não é, caricato cidadão
Você é sua excreção, tornada opinião
Sua excreção, tornada opinião


Claudio Domingos Fernandes

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Claudio Domingos Fernandes
Formado em Filosofia (Licenciatura), casado, dois filhos, trabalha na Secretaria de Educação de São Paulo, leciona Filosofia no Ensino Médio. Coordena Oficinas Culturais na Associação Cultural Opereta, onde ensina Italiano. É membro do conselho do Instituto de Formação Augusto Boal. É membro fundador da Associação Cultural Rastilho (A.CURA). Lançou "Vácuos Mundi" e "O Todo em Fragmentos". Facebook: Claudio Domingos Fernandes






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