A saudade que eu sinto em meu ser
é delírio, é canção, é poesia,
é feérica linda, é magia
que me encanta no torvo viver;
é a lembrança que eu sinto em rever,
na memória que insiste em mostrar
a alegria vivida ao luar,
na meiguice com meu doce amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Eu relembro das noites de inverno
em que a flor me afagava no rosto:
eu deitado ao seu lado, em meu posto,
me esquecia do lúgubre inverno.
E vivia na noite à falerno
sedutor, no prazer desse amar.
Como pássaro ledo ao cantar
à tardinha, ao final do labor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Quando eu ouço as canções dos momentos
em que estávamos ledos assaz
sobre o tálamo quente que apraz...
Eu viajo com meus pensamentos;
e, até hoje os fatais sentimentos
que navegam cismando no ar
não trafegam sem eu prantear
de queixume, por não ter amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
E nos transes sofridos da vida
em que eu perco a razão, a alegria;
em que eu sinto a feral nostalgia
que é causada em cruel despedida,
a minh' alma se torna abatida
com saudade das ondas do mar
e das conchas que eu ia pegar,
com os risos da mais bela flor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Eu nem quero fazer mil rodeios,
escondendo esta minha tristeza,
ao lembrar da formosa princesa
que fazia comigo passeios,
me levando em arpejos e enleios
ao clarão do farol sobre o mar,
planejando um futuro e um bom lar,
recheados com júbilo e amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
E, hoje, morro de pura saudade,
aos arpejos da triste canção
que encarcera o meu bom coração
que suplica: "- Me dê caridade!"
Mesmo só, sem fanal, equidade...
Dou louvores à dama que está
recebendo este meu poetar,
altruísmo de um vil sofredor.
Ó saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
é delírio, é canção, é poesia,
é feérica linda, é magia
que me encanta no torvo viver;
é a lembrança que eu sinto em rever,
na memória que insiste em mostrar
a alegria vivida ao luar,
na meiguice com meu doce amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Eu relembro das noites de inverno
em que a flor me afagava no rosto:
eu deitado ao seu lado, em meu posto,
me esquecia do lúgubre inverno.
E vivia na noite à falerno
sedutor, no prazer desse amar.
Como pássaro ledo ao cantar
à tardinha, ao final do labor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Quando eu ouço as canções dos momentos
em que estávamos ledos assaz
sobre o tálamo quente que apraz...
Eu viajo com meus pensamentos;
e, até hoje os fatais sentimentos
que navegam cismando no ar
não trafegam sem eu prantear
de queixume, por não ter amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
E nos transes sofridos da vida
em que eu perco a razão, a alegria;
em que eu sinto a feral nostalgia
que é causada em cruel despedida,
a minh' alma se torna abatida
com saudade das ondas do mar
e das conchas que eu ia pegar,
com os risos da mais bela flor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Eu nem quero fazer mil rodeios,
escondendo esta minha tristeza,
ao lembrar da formosa princesa
que fazia comigo passeios,
me levando em arpejos e enleios
ao clarão do farol sobre o mar,
planejando um futuro e um bom lar,
recheados com júbilo e amor.
Ó, saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
E, hoje, morro de pura saudade,
aos arpejos da triste canção
que encarcera o meu bom coração
que suplica: "- Me dê caridade!"
Mesmo só, sem fanal, equidade...
Dou louvores à dama que está
recebendo este meu poetar,
altruísmo de um vil sofredor.
Ó saudade que canto com dor,
no delírio do meu versejar!
Cairo Pereira
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É paulistano nascido no Ipiranga. Fotógrafo profissional, formado pela UNIP Tatuapé (SP) 2015. Casado e tem três filhos. Possui 9 livros inéditos de poesia. Teve poemas publicados na IV Antologia Poética do Novo Milênio e no Boletim Salesiano de 2005. Além disso, em 2003, ficou em terceiro lugar em um concurso de poesia de Ferraz de Vasconcelos (SP). Participou da oficina de Fotografia realizada pelo Instituto de Formação Augusto Boal (IFAB), tendo o apoio da Associação Cultural Opereta (em Poá), sob a orientação de William Ferro. Gráfico com cursos no SENAI Theobaldo Di Nigris, em São Paulo. Atualmente trabalha no ramo da fotografia e desenvolve o blogCom Sabor de Trufas (poesia) e Cairo Estúdio Foto porque ama arte. Sua poesia também pode ser encontrada no Recanto das Letras: Cairo Pereira. Suas fotografias estão em redes sociais, como sua página no Facebook Cairo Estúdio e Foto e em seu Facebook Cairo Pereira.
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Balcão da Arte
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